quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Lira e o Tambor ( ao pé da letra )

         Estamos estudando o significado de lira e tambor, para ajudar na composição destes personagens, existem vários significados, quais serão eles ?

 LIRA:

s.f. Instrumento musical de corda, com a forma aproximada de um U, cujos braços são ligados por uma barra a que se prendem as extremidades superiores das cordas. Sua origem remonta aos primórdios da história.

TAMBOR:
s.m. Música. Caixa cilíndrica, com fundos de pele esticada, sobre os quais se bate com baquetas.
Indivíduo que toca esse instrumento.
Designação comum a muitos objetos de forma cilíndrica.
Espécie de tonel, em geral metálico, para acondicionar líquidos.
Arquitetura. Cada uma das fiadas de pedras cilíndricas que formam o fuste das colunas.
Nos guindastes, cilindro em que se enrola o cabo.
Peça de revólver, cilíndrica, na qual se alojam os projéteis, que ficam em posição de disparo, um por um, ao ser movimentado o gatilho, fazendo-o girar em torno de um eixo.
Anatomia. Membrana do ouvido; tímpano.
Tambor basco, pequeno tambor de uma só pele e dotado de guizos.
Tecnologia Tambor de freio, cilindro adaptado à roda do automóvel, e em cujo rebordo interno friccionam as lonas de freio para deter o veículo.
Enfim, estou muito animado, vamos ver no que vai dar!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Nossa Escola de Samba

         Começou uma nova fase no Valores de Minas, agora é hora de ir fundo porque o que pelo menos todos queriam, está aí. O ESPETÁCULO! Na nossa conversa com a diretora Cida Falabella, ela especificou que nossa preparação deve ser como a de uma escola de samba. Então, para te entreter, caro leitor, vai um pouco de informação sobre escolas de samba.


Escola de samba é um tipo de agremiação de cunho popular, que se caracteriza pelo canto e dança do samba, quase sempre com intuito competitivo.
Sendo um tipo de associação originário da cidade do Rio de Janeiro, as escolas de samba se apresentam em espetáculos públicos, em forma de cortejo, onde representam um enredo, ao som de um samba-enredo, acompanhado por uma bateria; seus componentes - que podem ser algumas centenas ou até milhares - usam fantasias alusivas ao tema proposto, sendo que a maioria destes desfila a pé e uma minoria desfila sobre "carros", onde também são colocadas esculturas de papel machê, além de outros adereços[1]
As escolas de samba mais conhecidas são as da cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana, que desfilam no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, e as de São Paulo, que desfilam no Sambódromo paulistano. Estas escolas, realizam um espetáculo considerado suntuoso, que atrai turistas de várias partes do mundo. Porém, há escolas de samba em quase todos os estados brasileiros e em muitos países do mundo.[2][3] São consideradas uma das principais, se não a principal vitrine do carnaval brasileiro,[4] e atualmente vêm ganhando cada vez mais um aspecto cênico, com alguns componentes executando dramatizações teatrais, e coreografias.[5]
As escolas de samba mais conhecidas são as da cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana, que desfilam no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, e as de São Paulo, que desfilam no Sambódromo paulistano. Estas escolas, realizam um espetáculo considerado suntuoso, que atrai turistas de várias partes do mundo. Porém, há escolas de samba em quase todos os estados brasileiros e em muitos países do mundo.[6][7] São consideradas uma das principais, se não a principal vitrine do carnaval brasileiro,[4] e atualmente vêm ganhando cada vez mais um aspecto cênico, com alguns componentes executando dramatizações teatrais, e coreografias.[8]
A expressiva maioria das escolas de samba, principalmente as do Rio de Janeiro, possui em sua denominação a expressão "Grêmio Recreativo Escola de Samba" (representada pela sigla GRES) antes do seu nome propriamente dito. Em São Paulo é também comum a sua derivação "Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba". Há exceções, como a Sociedade Rosas de Ouro e a tradicional Agremiação Recreativa e Escola de Samba Vizinha Faladeira.[9] Essa padronização nas nomenclaturas das entidades surgiu em 1935, quando as agremiações carnavalescas cariocas foram obrigadas a tirar um alvará na Delegacia de Costumes e Diversões para poderem desfilar. O delegado titular, Dulcídio Gonçalves, decidido a dar um aspecto de maior organização aos desfiles de escolas de samba, negou-se a conceder o alvará para associações com nomes considerados esdrúxulos, razão pela qual a GRES Portela teve que mudar para o nome atual, ao invés do anterior Vai Como Pode.[10]
Ao contrário da Rose Parade, aonde a maior parte do trabalho é feita por profissionais de elevado custo, o desfile de cada escola de samba é um trabalho totalmente da comunidade. Muito além de um grupo musical, as escolas tornaram se associações de bairro que cobrem a problemática social das comunidades que elas representam (tais como recursos educacionais e de cuidados médicos). 

Mais informações no wikipedia!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Beijo no asfalto

        Voltamos com tudo, e com algumas mudanças, mas vou cumprir minha promessa, e vou ser mais técnico. O que lerá agora, lógico que não fui eu que escrevi, mas é uma síntese sobre este trabalho esplêndido de Nelson Rodrigues, no qual estamos trabalhando para nosso palco aberto.

O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues

Escrita em apenas 21 dias, a peça O Beijo no Asfalto foi inspirada na história de um repórter do jornal "O Globo", Pereira Rego, que foi atropelado por um arrasta-sandália, espécie de ônibus antigo. No chão o velho jornalista percebeu que estava perto da morte e pediu um beijo a uma jovem que tentava socorrê-lo.

Nelson Rodrigues mudou "um pouquinho" da história. Na trama do dramaturgo, o atropelado da praça da Bandeira pede um beijo a Arandir, figura jovem e de coração puro e atormentado. Amado Ribeiro, repórter do jornal "Última Hora" retratado por Nelson no folhetim Asfalto Selvagem, presencia o beijo na boca entre os dois homens e, junto com o delegado corrupto Cunha, transforma a história do último desejo de um agonizante em manchete principal. O sensacionalismo da "Última Hora" muda completamente a história, retratando Arandir como um criminoso que empurrou o amante e depois o beijou. A vida do jovem se transforma num inferno e nem mesmo sua mulher acredita que ele é inocente.

Por trás de uma história aparentemente simples, O Beijo no Asfalto discute questões fundamentais à condição humana. Nelson Rodrigues aproveitou o beijo espontâneo dado por Arandir, homem de coração puro, no atropelado, para fazer um libelo contra a falsidade, o juízo baseado na aparência e as convicções erradas de parte da sociedade.

O Beijo no Asfalto é uma obra aberta a vários significados. Uma interpretação pertinente é que a peça fala, essencialmente, sobre a dúvida. O beijo de Arandir no atropelado é a substância dessa dúvida. É este ato espontâneo de caridade que vai desencadear o lado tenebroso da alma de cada uma das personagens. Todos se infeccionam, inclusive o próprio Arandir, que passa a duvidar de si mesmo. A carga da maldição do beijo no asfalto - beijar a boca de quem morre - representa o núcleo dramático.

Seguindo esta interpretação, O Beijo no Asfalto acaba sendo uma meditação dramática sobre o problema da morte: um aprofundamento do tema da mortalidade radical do homem, afinal é só assim que o ser humano ganha a sua significação decisiva. Nelson Rodrigues mostra a sua platéia que o ser humano só consegue se salvar na medida em que aceita a sua sombra, o seu lado perecível e corruptível. Só pela descida aos infernos é que se consegue chegar ao céu.

A fragilidade humana também é uma das certezas de Nelson Rodrigues nesta peça. Não foi necessário muito esforço para que se mudasse completamente a imagem pública de Arandir: de marido devotado ele passou, num passe de mágica, a homossexual enrustido. Para se conseguir a deterioração pública do jovem marido de Selminha, arma-se uma verdadeira conspiração onde todas as pessoas, desde as mais próximas até as mais distantes, mobilizam-se. Como ferrenho pessimista que é, Nelson Rodrigues pintou um quadro onde apenas algumas pessoas conseguem destruir a vida inteira de um homem inocente. E, ainda por cima, sem muito esforço.

A pior de todas as personagens é, sem dúvida, o repórter corrupto Amado Ribeiro, resumido por Nelson Rodrigues como um "cafajeste dionisíaco". Cruel, maligno, inescrupuloso e sensacionalista, ele compensa seu vazio interior com abuso de poder. Compra provas, inventa testemunhas, se aproveita de situações e ingenuidades, planta informações, enfim, é uma escola sobre como o Jornalismo não deve ser exercido. Não deixa de ser mais uma personagem frustrada das tragédias rodrigueanas. Figura real, Amado Ribeiro esteve presente também no folhetim Asfalto Selvagem, e foi retratado desta mesma forma. Em vez de se incomodar, o colega do dramaturgo dizia sempre que era ainda muito pior.

A peça tem um clima de pesadelo. Todas as pessoas que envolvem Arandir voltam-se contra ele depois da publicação da foto do beijo no jornal. Werneck, colega de escritório, lidera o coro dos detratores e começa a constranger Arandir no dia seguinte à manchete do Última Hora. Dona Judith, a datilógrafa, acha que um dia um homem parecido com o atropelado foi até o jornal e transforma sua dúvida em certeza absoluta. A posição da viúva é ainda pior: com medo de ver publicado no jornal o fato de ter um amante, testemunha contra Arandir, chegando até mesmo a forjar um banho dele junto com seu ex-marido. É justamente através de seu falso testemunho sobre a ligação dos dois homens que a polícia consegue a prova que necessitava para dar verossimilhança à farsa. O detetive Aruba representa o policial burro, que não consegue acertar uma única vez. E dona Matilde, vizinha, simboliza o coro dos fofoqueiros, típicas figuras que adoram bisbilhotar a tragédia alheia.

No meio desta confusão, a única pessoa que poderia lutar contra os fatos e acreditar em Arandir é sua mulher, Selminha. Frágil e bastante feminina, ela ama Arandir desde garotinha e sempre confiou muito nele. Porém sua fragilidade acaba se mostrando fraqueza e já na primeira notícia ela acaba duvidando da heterossexualidade do marido. Recusa beijos e, quando inevitável, limpa a boca com as costas da mão. Não aceita visitar o marido no hotel e defende a hipótese de que ele é "gilete" (bissexual). Sua irmã, Dália, tem verdadeira adoração por Arandir. Morando na mesma casa que o casal, a menina aproveita que Selminha abandonou o marido no hotel e se sente livre para confessar seu amor. Oferece-se a Arandir e diz que aceitaria morrer com ele. Ao contrário de Selminha, Dália coloca-se do lado de Arandir e não acredita nas acusações de seu pai nem de ninguém. Em O Beijo no Asfalto, Nelson Rodrigues abordou mais uma vez a paixão de duas irmãs pelo mesmo homem.

Aprígio é mais uma personagem frustrada da galeria interminável do autor. Homossexual enrustido, ele fez a filha acreditar nas notícias do jornal para poder ficar para sempre com o genro. Quando percebe que a paixão sentida por Dália é ainda maior que a de Selminha, mente para a caçula que o atropelado já estava morto quando foi beijado. Ou seja, Arandir não beijou para satisfazer o último desejo de um agonizante e sim para satisfazer seu próprio desejo homossexual. Aprígio garante ainda que os dois eram amantes. Para completar, atira em Arandir, objeto de seu amor, por causa da impossibilidade de assumir seu sentimento. Mediante um mundo tão preconceituoso, o covarde Aprígio vê no crime a única possibilidade de libertação e paz interior.

No meio de tanta gente cruel e preconceituosa, é inevitável que uma figura pura e espontânea como Arandir acabasse soterrado. Típica vítima inocente, ele beijou o atropelado para realizar seu último desejo. Arandir só aceitou dar o beijo no asfalto por generosidade e piedade. Não tinha nenhuma maldade impulsionando suas atitudes. Sua bondade, entretanto, não poderia ter futuro num ambiente dominado pela degradação moral e ética. Por isso acaba sozinho, sendo o único homem da terra a acreditar na verdade dos fatos.

A surpresa é um elemento bastante explorado por Nelson Rodrigues em O Beijo no Asfalto. Desde o início está sugerido que Aprígio nutre um amor incestuoso pela filha. Os motivos mostrados à platéia não são poucos: ele nunca chama Arandir pelo nome, ele evita visitar a filha depois que ela se casou, ele faz Selminha acreditar nas manchetes do jornal. Quando ele diz que sua verdadeira paixão é o genro, a platéia toda fica surpresa. A revelação é quase uma brincadeira de Nelson Rodrigues, um deboche à sua própria norma de vínculos familiares. Como se ele quisesse mostrar ao público que não é tão simples assim ser Nelson Rodrigues: para se ter o seu talento, é preciso ter sempre uma carta escondida na manga.

O crítico Sábato Magaldi não gostou nenhum pouco do final. Ao fazer a revelação de amor de Aprígio por Arandir, a surpresa do espectador não remete aos cânones da melhor literatura. Dificilmente se deixa de pensar em golpe de melodrama. Apenas em termos de estética popular, diversa do método empregado em toda a construção da peça, se aceita o desfecho surpreendente. Ele conclui dizendo que os elementos positivos superam as deficiências. Não é, porém, uma das obras-primas do autor.

Além da paixão de duas irmãs pelo mesmo homem, tema sempre recorrente em sua obra, Nelson Rodrigues retratou mais uma vez a imprensa. Criticando o Jornalismo onde ele próprio se criou, o autor pinta o retrato de uma imprensa sem um mínimo de qualidade e ética. O que há em comum entre a imprensa de O Beijo no Asfalto, Viúva, porém honesta e Boca de Ouro é a presença de jornais que prestigiam o sensacionalismo criminoso dos seus repórteres, abrindo vastas manchetes a "acontecimentos" não raramente forjados. A imprensa criada por Nelson Rodrigues não tem limites no exercício ilegal de seu poder.

Em O Beijo no Asfalto, Nelson Rodrigues inaugura o diálogo sincopado, bruscamente interrompido por um ponto final. A precisão com que ele faz os cortes, apontada por alguns críticos como digna da mais alta cirurgia, acaba dando ainda mais espontaneidade ao texto. Num momento, o delegado Cunha diz: "Peço-lhe, creia que". Corta-se para a interrupção de Aruba: "Mas doutor". Werneck, colega de escritório de Arandir, interpela a datilógrafa: "Dona Judith, é verdade que". É interrompido por Arandir. Outras frases como "Diz que. Olhe que ele diz", "Ainda não acabei. Estou que", "Eu devia, escuta. Devia, bom", "Ou o senhor acha que" passeiam por todo o desenrolar do beijo no asfalto. Estes cortes sucessivos dão agilidade ao texto e aproximam ainda mais as personagens do universo de frases incompletas e pensamentos não concluídos da platéia.

O diálogo é nervoso, completamente distante do trivial pergunta-resposta. As repetições criam uma dinâmica ágil para as réplicas, abrindo para as personagens e o público o campo de infindáveis sugestões. As falas, interligadas, dão naturalidade e, ao mesmo tempo, facilitam o clima de mistério tão comum nas obras do dramaturgo.

Estrutura

O Beijo no Asfalto é uma tragédia carioca de três atos e treze quadros. Enxutos e eletrizantes, os atos são bem pesados e equilibram perfeitamente as culminâncias e as surpresas sempre presentes na obra de Nelson Rodrigues.

A primeira cena começa na delegacia, com o delegado Cunha conversando com seu colega sobre o atropelamento na praça da Bandeira. Termina com Arandir contando à Selminha e à cunhada Dália o interrogatório que sofreu na delegacia. A esta altura, Selminha ainda acredita piamente na inocência do marido. O pano baixa e deixa no espectador a primeira dúvida: ela vai continuar acreditando no marido ou vai se juntar ao mundo que o incrimina?

O segundo ato começa com a vizinha Dona Matilde trazendo para Selminha o recorte do jornal, onde saiu a notícia do atropelamento e do beijo no asfalto. De malas prontas para morar na casa da avó, Dália desiste de viajar para continuar com a família - irá se saber depois que ela ficou para ajudar a paixão de sua vida, Arandir. Já neste primeiro contato com a versão do jornal sobre o acontecido, Selminha passa a duvidar do marido e a recusar seus beijos. Este segundo ato termina com Selminha evitando Arandir. O espectador já criou sua expectativa: será que ninguém se posicionará do lado de Arandir?

O terceiro ato já deixa claro desde o início que o "beijo no asfalto" condenou Arandir à eterna solidão. Selminha é plenamente convencida pelo delegado que seu marido era amante do atropelado. Arandir sai de casa e vai se esconder num hotel ordinário. Sua mulher se recusa a visitá-lo e quem vai é Dália, a cunhada que se assume apaixonada. Arandir não tem tempo nem de pensar na declaração de amor de Dália, pois seu sogro Aprígio empunha um revólver, fala que sempre o amou, e assassina o genro. Resta à platéia tentar refazer a peça mentalmente, pois o homossexualismo de Aprígio, revelado na última cena, dá a O Beijo no Asfalto um sentido completamente novo à peça.

O modo como a ação é desencadeada, também é bastante inovador. A platéia não vê, em nenhum momento, o acidente nem o beijo que Arandir deu na vítima. O ato principal, que culmina na tragédia do jovem marido de Selminha, não é mostrado à platéia e sim contado pelas outras personagens. O morto, vítima do atropelamento que recebeu o beijo de Arandir, é esquecido e negado. Ele aparece apenas no 2° ato, durante o velório, mas sua presença é esquecida pela atuação abjeta do repórter Amado Ribeiro e do delegado Aruba, que estão lá para envolver a viúva na farsa. O escândalo que fazem, ao afirmarem que sabem do amante da viúva, põe o morto em segundo plano. O morto, na peça de Nelson Rodrigues, é o grande personagem invisível, é aquela que encarna, em si, a morte de cada um e de todos nós.

A peça é extremamente coesa, progredindo em marcha avassaladora. Os três atos estão divididos em treze quadros, dos quais sete se passam na casa de Selminha e Arandir, sendo um deles no quarto do casal. A ação exterior - na sala do delegado, na sala do comissário Barros, no escritório de Arandir etc - intercala-se com os diálogos travados na residência dos protagonistas. Ou seja, tudo é construído para que o cerco se feche sobre o herói Arandir. Como autor maduro, Nelson Rodrigues construiu O Beijo no Asfalto baseado numa ação dramática que se avoluma a cada fala. É uma peça de diálogos, onde o texto adquire papel fundamental, não tendo necessidade de um cenário elaborado.

Enredo

O Beijo no Asfalto tem uma história simples e bem diferente dos enredos intricados e cheios de significados das peças míticas do dramaturgo. É bom lembrar que o enredo é simples, mas nada convencional. Um atropelado, antes de morrer, pede ao desconhecido Arandir um beijo na boca. O jovem Arandir passava casualmente pela praça da Bandeira para empenhar jóias na Caixa Econômica Federal e conseguir pagar um aborto para a mulher, Selminha. Viviam em lua-de-mel, transando todas as noites, e achavam que um filho atrapalharia o idílio. De repente vê o homem ser atropelado e corre para ajudá-lo.

O repórter Amado Ribeiro, do jornal Última Hora, presencia o atropelamento e o beijo e vislumbra naquele acontecimento a notícia do ano. Depois de anotar o nome e o endereço dos dois envolvidos, ele exige que um delegado corrupto ajude-o a transformar "o beijo no asfalto" num caso digno das primeiras páginas. A idéia é criar uma história de parar a cidade. A partir daí, o delegado e o repórter forjam testemunhas, cometem infrações, chantageiam pessoas e se aproveitam do momento de dor da viúva do atropelado. Acabam transformando um beijo de piedade - afinal é regra na cultura ocidental que jamais deve se negar o último pedido de um morto - num caso amoroso e sinistro entre dois homens. O jornal Última Hora estampa o caso em manchetes e na cidade ninguém fala em outro assunto. Arandir vira motivo de chacota no emprego e acaba tendo que se demitir. Aprígio, pai de Selminha e sogro de Arandir, intriga-o com sua mulher e, mesmo apaixonada, Selminha começa a duvidar do marido. Logo toda a cidade está acreditando no homossexualismo de Arandir. Quando a história ameaça esfriar, Amado Ribeiro transforma o caso num crime e reúne indícios para provar que Arandir é criminoso. A versão defendida pelo jornalista corrupto é que Arandir era amante do atropelado e, num ato de loucura, jogou-o contra o ônibus.

Nesta história, o único homem honesto é Arandir, justamente a vítima. O delegado aceitou mancomunar-se com o repórter Amado Ribeiro por causa de uma denúncia: Cunha deu um pontapé na barriga de uma grávida, provocado-lhe um aborto. Como num verdadeiro pesadelo, todos se colocam contra Arandir e ajudam a polícia na hora de forjar provas. A datilógrafa do jornal de Arandir declara que o morto parece um homem que esteve no jornal na semana passada, insinuando que havia realmente um envolvimento prévio entre os dois. Nem a viúva escapa das garras de Amado Ribeiro. No velório, o repórter sensacionalista retarda o enterro para chantagear a viúva. Ameaça a mulher dizendo que sabe tudo sobre o amante dela. Depois de vê-la, apavorada, jurar inocência, Amado induz o depoimento da mulher: "Seu marido tinha um amigo, chamado Arandir, amigo esse que a senhora está reconhecendo pela fotografia". Sem amigos, sem a confiança da mulher, desempregado e ridicularizado por todos, Arandir esconde-se da polícia primeiro no quarto da cunhada, Dália, e depois num quarto de "hotel ordinário".

Num último apelo, Arandir pede que Selminha vá até o hotel conversar com ele. Precisa dizer a mulher que é tudo mentira e que seu esconderijo não é uma confissão de culpa. Porém Selminha não quer ouvir o marido e quem vai ao encontro dele é Dália, a irmã mais nova de Selminha. Surpreso com o descaso da mulher, Arandir diz que só a chamou ali porque queria se matar junto com ela. Dália aproveita o momento para se confessar apaixonada. Diz que se mataria com ele e garante que Selminha não o ama tanto quanto ela. Arandir, porém, não corresponde às investidas da cunhada.

Como tiro de misericórdia, o repórter incita Aprígio, pai de Selminha, a dar um tiro no genro. Durante toda a história, a platéia tem a impressão que Aprígio ama a filha como um homem ama uma mulher. Ele nunca pronunciou o nome do genro e quase não visitou a filha após o casamento. Na última cena de O Beijo no Asfalto, porém, ele vai até o quarto do hotel onde Arandir está hospedado e lhe aponta o revólver. Arandir diz que sempre desconfiou do ódio dele e que sempre achou muito exagerado o amor que ele sentia pela filha. Aprígio começa a rir descontroladamente e diz que seu verdadeiro amor é ele, Arandir, e não a filha. O verdadeiro homossexual de O Beijo no Asfalto atira no genro e, com ele nos braços, grita bem alto, pela primeira vez: Arandir! Arandir!


terça-feira, 12 de julho de 2011

Por favor, não me apedrejem!

     Estou um certo tempo ( toma vergonha na cara, faz quase um mês!) sem postar nada sobre minha rotina no Valores de Minas, mas não sei se isto é interessante, porque minha colega Carla disse que meus posts estavam ficando infantis. Eu adoro postar, mas por determinadas circunstâncias, fiquei este mês inteiro sem postar boas novas. Este blog passará a ser  mais para informações culturais do que para realmente minha rotina. Talvez eu volte a falar um pouco sobre isto, até porque neste tempo muita coisa aconteceu, eu nem sei se vou conseguir enumerar tudo, mas foram coisas que julgo serem muito importantes para nosso processo criativo que se encerra esta semana com o palco aberto. Para ser específico, foi um mês em que sassaricamos muito no Seminário de História da Música Brasileira, conhecemos nossa Jovem Guarda e os outros movimentos musicais. Descobri que várias coisas na vida não passam de formalidades ( 19 de Junho ), com a peça quase homônima " É Só Uma Formalidade ", do grupo QuatroLosCinco, com participação do nosso querido Assis ( a Carla falou que postaria fotos do dia no blog dela e eu não achei ).
Fui ao último dia do 12 ( não sei fazer a bolinha ) Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto ( 03 de Julho ), e na semana seguinte, no mesmo local, assisti à peça " Congresso Internacional do Medo " do grupo Espanca!, do qual postarei informações em meu próximo post, para fazer jus ao que disse no início deste. Agora chega de falar coisas minhas, a partir de bem breve, este blog vai ficar interessante.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Resumão

          Vamos de sexta até onde eu lembro...
          Na sexta nós trabalhamos mímica na aula do Assis, e basicamente isto, porque a aula foi mais curta devido ao espetáculo que assisitimos no tablado da dança que é " Sobre Dragões, Galinhas e Dinossauros ", não sei se é esta a ordem, mas enfim, é muito engraçado, recomendo.
         Terça nós assistimos uma entrevista com a Fernanda Montenegro, dela falando sobre a carreira, o prestígio e as dificuldades em sua vida no teatro, outra coisa que recmendo.
        Na quarta nós terminamos de ver nossas fotos nas Artes Visuais. Depois, vimos alguns exemplos de performances artísticas, para termos base para a que faremos com as sombrinhas e guarda-chuvas, lendo poesias de Mário Quintana.
        Na quinta, nós demos a aula de Filosofia, não vou entrar em detalhes, porque foi mais uma daquelas conversas intermináveis para definir algo.
       Na sexta ( it's friday again! ), o Assis nos mostrou vídeos da Jovem Guarda e do Teatro de Revista, elogo após começamos a preparar uma prformance para não sei quando. Vocês viram que adoro resumir as coisas e para resumir mais uma vez, estamos atolados, hora de por a mão na massa!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Como a arte é fácil............ de te confundir

          Na quarta, nas Artes Visuais, nós trabalhamos com fotografia. As fotos ficaram muito foda ( não sei porque estou falando gíria ). Nós tinhamos que inserir nossos objetos pessoais nas próprias. A propósito, nós fomos a única turma de iniciação que teve o conceito de fotografia na prática, porque as câmeras chegaram na semana passada. Cortem-se, outras turmas!
         Na quinta, a aula de Filosofia foi maravilhosa ( quase que eu falo foda ), novamente criou-se um escarcéu por causa de uma pergunta, alíás, a mesma : O QUE É ARTE?
Não tecerei nenhum comentário, porque senão ficarei escrevendo pela eternidade.
        Na sexta, nós assistimos uma peça que eu esqueci o nome e trabalhamos com mímica.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bom programa para o final de semana!


Eu assisti e recomendo, e quem não foi assistir se ferrou, além do mais porque nós, alunos do Valores de Minas, ganhamos cortesias para assistir, e realmente vale muito a pena. Um desperdício deixar de ir.

Os elementos são fascinantes, o figurino, os personagens. Uma aula para quem estudante de teatro.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Arte!?

        Hoje, nas Artes Visuais, descobri o quanto o pré-escolar me faz falta, porque eu realmente não sei desenhar, nem pintar, meu desenho ficou um desastre, mas enfim, a aula foi boa

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Karine, você já tem lugar guardado no meu coração

          Não sou muito bom em versos, mas quando li esses, de Machado de Assis, vi que era tudo a ver com a nossa amizade, então cuidado para não se debulhar em lágrimas, porque a minha casa já está inundada.

BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas



Karine, amo você! Muito boa sorte, e a gente se vê por aí!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Conclusões de uma quinta

            Hoje foi a última aula de música, mas nada contra, muito pelo contrário, eu adoro as aulas, mas foi algo coadjuvante no dia 19. O assunto principal do dia para mim foi algo que aconteceu após a saída do Plug Minas.
Eu e alguns colegas fomos assistir à peça " Amores Surdos" do grupo Espanca! com participação especial de Assis Benevenuto ( o Assis, nosso professor mesmo ) . A peça é simplesmente maravilhosa, é incrível ver como eles conseguiam fazer cenas perfeitas em um espaço tão pequeno. O ingresso é 2 reais, mas pagaria até mais se eu soubesse que iria ser tão bom. Agora estou na expectativa para assistir " Tio Vânia do Grupo Galpão.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

As mais recentes

        Vamos para terça e quarta.
        Na terça, nós voltamos a ter aula com a Fafá, que começou com a "Saudação ao Sol" e um jogo de construção de olhares em que um tinha que jogar contra o outro dando tapa na mão.Após isto, voltamos a gesticular com nossos animais. Tivemos que montar novos grupos e reformularmos novas histórias em relação às cenas que havíamos montado, porque todo mundo há de concordar que estavam péssimas, e temos até sexta para preparar tudo, porque nós vamos apresentá-la para todo o Valores de Minas.
      Na quarta, foi a nossa despedida do Circo, com um resumão de tudo que fizemos até agora, estrelinhas, cambalhotas e tecido. Agora só sobram duas, Artes Visuais e Filosofia, que devem ser legais, tomara.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Voltando às aulas

     Agora irei falar sobre as últimas aulas.
     Na sexta, a aula foi um pouco cansativa, porque ficamos apenas trabalhando roteiro em cima da peça que cada grupo começou.
     Na terça, a aula foi com a Simone, porque a Fafá estava doente. Nós fizemos alguns alongamentos e exercitamos nosso desempenho como animais, que no meu caso, acho que terei que trocar, porque além de haverem muitos pinguins, eu acho que não me saí muito bem neste quesito.
     Na quarta, foi Circo, e eu gostei muito porque relembramos alguns conceitos que tínhamos visto (estrelinhas, cambalhotas, e o tecido, no qual estou avançado bem lentamente, mas não vou desistir).
     Como só teve isto por enquanto, tchau para qum estiver lendo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Tá escutando isso?

         Hoje, a aula de música foi boa, porque aprendemos a diferenciar tons graves, médios e agudos e umas expressões como, por exemplo, "cluster", que neste instante não lembro do que se trata. Depois, fomos lá para fora e fizemos alguns jogos, tinha um em que cantávamos uma música, a qual estou com preguiça de escrever a letra. Depois tivemos o jogo do relógio, que serviu para distinguirmos o tempo das músicas. E por último, tivemos um exercício para por sons representando quadrinhos, que modéstia a parte, meu grupo foi bem.
        Fui para o grupo de reforço escolar, porque além de estar necessitando de ajuda em algumas matérias, o grupo de relações interpessoais não estava de acordo com a proposta que havia sido feita no início, porque na verdade ele não tem nada a ver com o grupo temático de discussão que a princípio tinha me escrito. Enfim, já estou com saudades da Carla e neste momento irei cortar meus pulsos, tchau!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aulas interessantes

        Vou falar das aulas de terça e quarta. Com a Fafá, ifzemos um movimento chamado "Saudação ao Sol". Tivemos o tradicional "Ajoelhou, tem que rezar, jogamos bastão ( descobrimos que será diário ) e voltamos a ensaiar a cena começada na sexta ( Sinceramente, não estou gostando do resultado, mas algumas pessoas do grupo se acham donas da verdade e não abrem espaço para novas ideias.)
        Já no circo, relembramos alguns saltos da semana passada, cambalhotas, brincamos de pega-pega, treinamos estrelinhas e após isto, veio o temido tecido. Ainda estou com dificuldades, mas continuarei tentando. É O QUE TEM POR HOJE!

sábado, 30 de abril de 2011

Uma semana para não ser esquecida

          Essa semana foi cheia de novidades, na terça nos foi passado pela Fafá, maneiras diferentes de andar pela passarela e improvisação nua e crua.
          Na quarta, começou um novo rodízio, e tivemos circo no primeiro dia, que eu só amei.
          Na quinta, iniciação de música.
          Enfim, sexta-feira, o que pensávamos que iria atrapalhar a aula, não atrapalhou, tudo fluiu bem com a volta do Assis, que nos passou jogos de trabalho em grupo, como passar o bastão e os bastões logo em seguida, e depois uma improvisação em cima da música que a turma de canto apresentou no refeitório. Tudo bem, tudo normal.
        Só para finalizar, um detalhe nada importante, a Xuxa foi ao Valores de Minas.

sábado, 16 de abril de 2011

A LOUCA despedida

        A aula de sexta foi excepcionalmente com a Fafá, devido a um acordo que ela fez com o Assis.Foi meio que uma aula de despedida, já que ficaremos uma semana sem aulas devido a uma manutenção de energia. A Fafá, para variar, pegou pesado com a gente.
        De início, trabalhamos com o jogo do espelho, que havíamos feito na aula de dança com o Charles, e não acho que tenha muito a dizer sobre isto. Depois, fizemos um jogo de condução de corpo a cada toque.
       Agora, o ponto alto da aula foi quando fizemos, cada um sua dança pessoal ( eu, para variar, enlouqueci ), uma explosão de energia e de purpurina também, quando parei para raciocinar, lá estava eu, cantando e dançando:
It's raining men! Hallellujah !
Mas, que isto fique apenas como um momento da aula mais divertida e mais chata também, porque já estou com saudade!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A linguagem do cinema

          Hoje, na aula de Linguagens, nos foi passado pelo Alex, uma nova visão sobre o cinema, em relação aos detalhes, a postura, as mensagens subliminares e as expressões dos filmes. E dá para ficar embasbacado o quanto faz sentido e o quanto tudo se encaixa no contexto das artes cênicas. Tudo que julgamos normal e até chato hoje, era a nova moda e era assustador há anos atrás e é engraçado ver como nosso olhar mudou através dos anos e como os antigos clichês cinematográficos foram sendo quebrados pelas novas ideias.
         A única conclusão que realmente tirei desta aula é que não se pode tirar conclusões, tudo é uma incógnita no cinema e por isso cada pessoa poderá ter seu ponto de vista sobre determinada imagem, podendo fazer sentido, ou não tendo completamente nexo. Acho que todos os pontos de vista fizeram as aulas de Linguagens não serem tão complexas, eu me surpreendi ao ver quanto ela pode interessante.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Se ela dança, todo mundo dança

           A aula de dança de hoje foi boa, mas poderia ter sido melhor se tantas pessoas não tivessem faltado, porque tínhamos que relembrar dos movimentos da aula retrasada. Mas apesar dos pesares e de alguns defeitos técnicos, deu para improvisar uma coreografia misturada do Charles e do Mascote, e rolou até uma filmagem que talvez entre para a exposição do ano que vem. Mesmo ainda não estando tão bom, o Mascote disse que o grupo está progredindo, mesmo tendo alguns que ainda estão empatando o caminho e que não deveriam nem ter entrado no Valores de Minas. Modéstia a parte, estou me esforçando para sempre me sair bem nos trabalhos em grupo, têm vezes que eu consigo, têm outras que não. Mas não é por isso que vou desistir, porque no final de 2011, eu quero fazer bonito no espetáculo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

E um grupo está nascendo

               A aula de hoje, (que era para ter sido a de semana passada) com a Fafá rendeu mais do que esperávamos, com o objetivo principal de nos acostumarmos a trabalhar em grupo e sabermos nos lidar com situações inesperadas e também para sabermos aproveitar ao máximo o nosso momento no palco, individualmente.Deu até para aprendermos um alongamento novo!
              Depois dos alongamentos, partimos para os jogos em grupo, no primeiro, tínhamos que proteger a minhoca formada pelos grupos do ataque de um gavião. No segundo, era cada um por si. Ou você cuidava de suas costas, ou "morria" depois de levar quatro tapas, e no momento da morte, cada um teve direito de morrer do seu jeito. Uns choraram, agonizaram e outros fizeram cenas bem irônicas ( eu sou um deles) e tiveram uns que não queriam morrer. O último jogo era simples, tínhamos que contar uma história, só que cada um só podia falar uma palavra ( já vi isto em algum lugar ) e ela tinha que fazer sentido. Opiniões a parte, acho que melhoramos bastante e que se nos esforçarmos, dá para fazer um bom trabalho.
              

sábado, 9 de abril de 2011

Histórias estranhas

          No começo da aula, o Assis teve uma conversa séria conosco, que nos levou a uma reflexão sobre nosso comportamento dentro do nosso espaço, tanto o Valores quanto o Plug Minas.
         Deitamos ao chão, relaxamos um pouco, alongamos e fomos por a mão na massa. Primeiro, como sempre, andamos pela sala, só que em velocidades diferentes, que iam de 1 a 10. Depois ele continuou fazendo as mesmas confusões de sempre, quando ele falava pula era para subir e descer nos 8 tempos, que variavam de acordo com a velocidade, e era para pular quando ele batesse no tambor.
        O último exercício era voltado para fluxo de palavras, uma pessoa falava o máximo de palavras em 30 segundos, e a princípio eram 60 segundos, mas depois também se tornaram 30, o tempo que era para contar uma história com as palavras ditas pela outra pessoa. Bom, as histórias que saíram daí, algumas não podem ser ditas devido ao horário, e outras, são engraçadas quando você imagina de verdade. Eu, particulartmente, acho que me saí bem e estou feliz com isto, eu sei que você já deve estar cansado de ler isto, então tchau !

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Foco na música

           A aula de linguagens mudou de assunto e de professor. Agora é o Alex, que trabalha mais com a linguagem musical e cinematográfica. Foi bem produtivo, porque a noção passada pela aula dele foi como se estivéssemos estudando antropologia e sociologia ao mesmo tempo, um debate concentrado sobre atitude humana em grupo em individual da Idade da Pedra até a atualidade. E aí fica a pergunta :
COMO A SOCIEDADE PODE INFLUENCIAR TANTO NO MODO DE VIDA DO INDIVÍDUO ?
           Vimos a evolução da cultura musical negra e branca e quanto a separação da Pangéia influencia na cultura regional.
           A minha conclusão é:
Nosso mundo é cheio de redundâncias e no final, apesar de diferentes gerações e gostos, nó somos extremamente parecidos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Remexe de cá, remexe de lá

                  Hoje, a aula de dança fluiu melhor porque o grupo soube prestar atenção (uns certos fulanos estavam de costas, mas o grupo, em sua maioria se saiu bem nesse quesito) na aula do professor que não fala o nome nem por decreto, e que diz para o chamarmos de Mascote.
                 Tudo foi baseado em uma nova coreografia que ele nos passou e que me deixou feliz porque eu, meu grupo e os outros se saíram bem. E o melhor, ele nos disse que nós conseguimos ir além do que a turma da manhã e que somos um grupo bom para ser trabalhado. Até que tomar esporro valeu a pena, porque é assim que a gente aprende as coisas. Só estou com medo da próxima terça, para ver como será a aula da Fafá. Como minhas ideias acbaram, tchau!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Botando ordem na casa

              Não há muito há dizer sobre a aula , porque o repertório musical, a dança e as bolinhas de fogo são coadjuvantes hoje. A aula teve seu ponto alto quando a Fafá, que havia preparado uma aula tão interessante, estourou e falou certas verdades para a gente .
             E, vamos concordar, realmente as conversas paralelas estão acontecendo muito e todas ( me incluo na lista ) as pessoas estão ficando dispersas e dando atenção a coisas inúteis ao invés de calarem a boca e se concentrarem na aula.
            Lição disto tudo:

Vamos tomar vergonha na cara e vamos calar a boca durante a aula!

sábado, 2 de abril de 2011

A união faz a força

           Olá, leitores ( se é que eu tenho algum, acho que ninguém sabe que eu existo).
           A aula de hoje foi muito foda. Para variar, fizemos alongamentos com a Simone. Andamos pela sala de uma maneira bem peculiar , como se algo estivesse nos impedindo de fazer os movimentos.
          No trabalho em grupo, eu fiquei muito feliz, porque o exercício saiu bem feito ( finalmente pessoas que levam a nossa "brincadeira" a sério ) . Primeiro simulamos que estávamos no fim do mundo, e que morríamos.
Mas sem dúvida, quando fizemos o duelo de rap, foi o melhor momento. Primeiro era só uma foto e depois virou uma encenação do caralho ( desculpe- me pelo vocabulário, mas é porque foi muito bom ), eu estou sentindo a batida até agora em mim. Os outros grupos também foram bem, mas não entrarei em detalhes.
          Depois de todo esse trabalho, percebemos que é em grupo que as coisas fluem, e que todas as pessoas têm que ter um espaço para colocar sua opinião na mesa, porque são nas diferenças de opiniões que um grupo vai se desenvolvendo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pintando ideias no ar

          Hoje, a aula de Linguagens foi muito interessante, nós analisamos gravuras, e todo mundo (ou quase todo mundo) deu a sua opinião. O Cássio explicou que cada símbolo tem um significado, e que o mesmo depende da cultura. Mas, a figura qu mais causou alvoroço foi a pintura de Monét, que faz parte do Impressionismo, na qual as imagens fugiam da realidade e deixavam dúvidas em quem as via. A princípio, parecia uma pintura comum, só que prestando mais atenção era um reflexo no espelho e não era um reflexo. Era algo sem explicação concreta. 
         Fomos para o Circo e lá ouvimos recados sobre a rotina e sobre o Grêmio Estudantil do Plug Minas.
         Como contar sobre como estava carne no jantar ou como estava o clima ou até dissertar uma poema sobre lotações de ônibus não é relevante para o tema principal do blog. E lembre-se : DESLIGUE O COMPUTADOR E VÁ ESTUDAR, SEU VAGABUNDO (A).

quinta-feira, 31 de março de 2011

Do you, do you, do you wanna dance ?

              Vou dispensar apresentações, porque vocês já me conhecem. Apresentações a parte, vamos ao foco, o Valores de Minas. E tudo começou numa explosão, numa explosão de energia , eu dancei ( mesmo completamente fora de ritmo ), fizemos flexões ( o feioso aqui tá se achando o fodão, mas quase morreu para fazer ), sambamos um pouquinho e montamos coreografias com as nossas representações de semana passada na aula de dança.
              Precisamos sair mais cedo para podermos pegar os cartões de vale-transporte, no meu caso o cartão Péssimo, perdão, quis dizer ÓTIMO ( a única parte ótima, é que chegou ao fim a fila para pegar vale-transporte, tirando isso, andar de ônibus ainda é uma merda). Bom, fico feliz por terem largado a novela e as revistas da Capricho por cinco minutos ( PAREM COM ISSO, VOCÊS VÃO FICAR LESADOS DESSA MANEIRA! ) e por terem lido esse comentário. Muito obrigado e :
SE ENCONTRARES A ÁGUIA DA SABEDORIA TE DIZENDO O CAMINHO DA LUZ, LEMBRE- SE, VOCÊ É UM NOIADO DA PORRA, PORQUE ÁGUIAS NÃO FALAM.

quarta-feira, 30 de março de 2011

29/03/2011 : Um dia para esquecer e lembrar ao mesmo tempo

     Enfim, cá estou eu de novo para contar sobre o Valores. Hoje, a aula foi com a Simone, que propôs uns exercícios cabeludos, nem consigo acreditar que aquele cara me levantou com as costas ( acho que é Breno o nome dele ), sem hipocrisia, eu sou pesado. Eu também consegui levantá-lo e parecia tão fácil. No segundo momento, o grupo dançou que nem maluco. No começo foi de olhos fechados , o que deu em merda, porque acabei empolgando demais, e além de dar pezada no braço do Breno, acabei sem querer dando um soco na testa da Júlia Hellen ( JÚLIA, SE ESTIVER LENDO ISTO, POR FAVOR ME PERDOE). Na Hora de trabalho em grupo, foi cagada atrás de cagada. Juro que me esforçei para fazer a máquina humana com o grupo, só que aquela situaçaõ estava me irritando. Alguns do meu grupo ( não citarei nomes ), não estavam levando a sério o exercício, estavam falando de demais e  fazendo de menos e ainda estavam se achando as autoridades, não dando espaço para outras opiniões ( vocês, leitores, viram que estou sendo educado na minha colocação, porque a minha vontade era chutar o pau da barraca e meter voadora nesse povo) . Encerramos por aqui antes que eu quebre o teclado de raiva. 

sábado, 26 de março de 2011

Minha Estreia

Bom dia , mundo, cá estou eu estreando meu blog do Valores de Minas, como estou atrasado, vamos fazer um resumão  das aulas até ontem, tudo começou numa explosão ( eu adoro repetir isto). Enfim, nossos trabalhos foram de diversos tipos que iam de alongamentos ( nem me lembre) puxados até exercícios de improvisação, com os professores Assis  e Fafá. Fora os no escuro que foram meus favoritos. Fizemos representações de frases no tablado de dança  com o professor e a professora que eu esqueci o nome. Discutimos sobre formas de comunicação artística na aula de Linguagens com o professor Cássio, e fizemos nosso próprio relatório sobre sons. Ontem fizemos jogos que me confundiram a cabeça e eu não saberei explicar e fizemos nosso acordo com a Simone sobre nossas aulas, uma das pautas foi esse blog , no qual eu encerro agora meu resumão. Beijo na bunda e até quando eu escrever de novo.